ARTUR CÉSAR BASTOS NETO

natural de Belém (PA), geólogo pela UFRJ (1977), mestre pela UFRJ (1982) e doutor em geologia econômica pela Université d'Orléans (1990).

Foi geólogo da PETROBRAS (1978-79), do Projeto DNPM/CPRM/Eschwege "Mapeamento do Espinhaço Meridional" (1980-81) e de empresas de mineração e prospecção do Grupo BAYER (1982-86).

Lecionou na AUSU-RJ (1982), na Université d'Orléans (1986-87) e na UNESC (1991-93), onde criou o Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas IPAT e participou das Comissões Estaduais do Carvão e do Pró-VIDA.

Desde 1993, está na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde é professor Titular de Mineralogia, líder do grupo de pesquisa "Mineralogia e Geoquímica de Depósitos Minerais", coordenador do Núcleo de Avaliação e Remediação Ambiental e orientador de pós-graduação, tendo formado 8 mestres e 8 doutores.

Foi coordenador da Comissão de Pesquisa (1999-00) e do Laboratório de Inclusões Fluidas (1994-2006), e foi vice-diretor (1997-2000) e diretor (2001-02) do Centro de Estudos em Petrologia e Geoquímica CPGq (Núcleo de Excelência do MCT em metalogênese e evolução crustal). Participou do corpo editorial da Série Tecnologia Ambiental do CETEM-CNPq (1994-2000) e da Revista da UNESC (1993-95) e foi correspondente científico da Chronique de la Recherche Minière (1994-97).

É consultor científico da Revista Brasileira de Geociências e da Acta Amazônica, consultor da FINEP e ad hoc do CNPq.

É pesquisador I.D do CNPq, com foco no estudo de depósitos de metais raros (modelos genético e prospectivo, e mineralogia). As pesquisas estão atualmente concentradas na Amazônia, nas jazidas de Pitinga (Sn, Nb, Ta, F, ETR, Y, Li, Zr e Th) e de Seis Lagos (Nb e ETR).

Atua ativamente em extensão na área ambiental, tendo coordenado 15 projetos para a PETROBRAS, entre os quais o projeto “Avaliação, remediação e monitoramento do solo, sedimento, água superficial e subterrânea da área afetada pelo vazamento de 4 milhões de litros de petróleo em Araucária (PR)", desenvolvido de 2000 a 2010.