Santa Veridiana

Santa Cruz das Palmeiras / Casa Branca

Antonio da Silva Prado e Família Monteiro de Barros

São Paulo

situada entre os municípios de Santa Cruz das Palmeiras e Casa Branca, no Oeste paulista, com 600 alqueires, pertenceu ao Conselheiro Antonio da Silva Prado (1840 – 1929). Foi adquirida em 1868, como presente de casamento ao se casar com Maria Catarina da Costa Pinto.

A Santa Veridiana foi considerada uma das três propriedades mais lucrativas de São Paulo.

Em 1883, um terço de sua mão-de-obra era constituída de imigrantes europeus, italianos e alemães, que recebiam moradia, permissão para plantio de feijão na lavoura de café, dois animais, além de escola para alfabetização de crianças no idioma português.

Com advento da 1ª Guerra Mundial, interrompeu-se a imigração de trabalhadores europeus. A fazenda Veridiana, para manter à lavoura cafeeira, decidiu contratar cidadãos japoneses que desembarcaram do navio “Kasato Maru” no Porto de Santos, em 1908, dessas famílias, 35 foram encaminhadas para a fazenda Santa Veridiana, através da Estação Ferroviária Santa Veridiana, da Cia. Paulista.

A casa sede foi construída em 1870. Destaca-se na paisagem, por sua arquitetura diferenciada em relação às demais construções. Com influências da arquitetura francesa, trata-se de uma construção de tijolos de barro com vários detalhes em madeira e cobertura com telhas tipo Marselha.

A arquitetura da casa sede é muito rica por conjugar ao elementos da tradição rural do planalto paulista, como o alpendre em “U” que rodeia toda a parte frontal da casa.