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Fazenda Providencia Velha

Capitão Manuel Jose Monteiro de Barros

Leopoldina – Minas Gerais

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Segundo Francisco de Paula Ferreira de Rezende, em “Minhas Recordações”, a família Monteiro de Barros era possuidora de minas em Congonhas do Campo, quando da decadência do ouro nas minas, o Comendador Manoel José, um dos filhos do Guarda-Mor Manuel José, pediu e conseguiu do governo imperial um grande numero de sesmarias para si e para seus filhos, incluindo até uma filha que estava por nascer (...)

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(...) E todas as terras desde o rio Pirapetinga pequeno, até o Pirapetinga Grande, desde a fazenda do Socorro até a Pedra Bonita e a fazenda Santa Rosa, nas imediações da atual freguesia de Santana do Pirapetinga, tornaram-se terras dos Monteiro de Barros.

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Antes de mudar-se o Comendador mandou construir a fazenda da Providência, onde se localizava a Estrada de Ferro da Leopoldina, tarefa que ficou a cargo do Capitão Quirino Ribeiro de Avelar Rezende e João Ferreira da Silva, genros do comendador. E daí espalhou-se a colonização do lugar, principalmente com gente das minas de ouro, vindos das proximidades da Serra do Espinhaço, desde Itabira e Congonhas do Campo até Rio Preto.

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A história da Fazenda Providência confunde-se com a história de Leopoldina, a primeira e mais notável construção de fazendas e se celebrizou na história rural da zona da Mata de Minas Gerais.

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Edificada para abrigar a família do Capitão Manuel José Monteiro de Barros, o local era conhecido como Divina Providência. 

 

Durante muito tempo a Fazenda Providência foi a principal fonte de produção de milho e outros mantimentos no ciclo do café na região da zona da Mata de Minas.

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